CAPS de Santana do Paraíso promove evento em alusão à Luta Antimanicomial
A atividade foi promovida com o objetivo de fortalecer a rede de atenção psicossocial e promover o debate sobre práticas de cuidado em liberdade
Publicado em 15/05/2025 17:36 - Atualizado em 15/05/2025 17:43
A Prefeitura de Santana do Paraíso, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, realizou, nesta quinta-feira (15), um evento em alusão ao Dia Nacional da Luta Antimanicomial, celebrado em 18 de maio. A atividade foi promovida pelo Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) do município, com o objetivo de fortalecer a rede de atenção psicossocial e promover o debate sobre práticas de cuidado em liberdade.
“Ao abordar essa importante discussão que é a luta antimanicomial no município, reforçamos o nosso compromisso com a construção de uma rede de atenção em saúde mental mais humana, inclusiva e comprometida com o bem-estar da nossa população. Devemos acolher com respeito e dignidade a todos que precisam de ajuda”, ressaltou o vice-prefeito de Santana do Paraíso, José Anício Oliveirinha.
A programação contou com palestra ministrada pelo médico psiquiatra Dr. João Victor Pereira Pimentel, que abordou os fundamentos e a importância da Luta Antimanicomial. Durante o evento, foi realizada uma roda de conversa com usuários, profissionais da saúde e convidados, enfatizando temas como acolhimento, escuta qualificada, dignidade e os direitos das pessoas em sofrimento psíquico.
O Dia Nacional da Luta Antimanicomial tem o objetivo de promover uma reflexão sobre a forma como a sociedade trata a saúde mental. “Hoje, o CAPS é a garantia de um tratamento em liberdade. Precisamos promover uma assistência pautada no respeito, na escuta e no cuidado em liberdade, reafirmando o direito das pessoas de viverem em sociedade com dignidade e autonomia”, destacou o psiquiatra João Victor Pereira Pimentel, que atua no CAPS de Santana do Paraíso.
O Movimento da Luta Antimanicomial defende que pessoas com transtornos mentais devem receber cuidado sem serem privadas de seus direitos civis e sociais. O movimento questiona o modelo tradicional baseado em internações psiquiátricas e propõe a reestruturação da política de saúde mental por meio de serviços abertos, comunitários e territorializados, garantindo a cidadania e a inclusão social dos usuários e seus familiares.
por Assessoria de Comunicação